Deus Sempre

Deus Sempre

Devemos tudo à Paternidade Divina. 
Deus, o Criador, dotou-nos de vida e possibilitou-nos intenso e contínuo aprendizado. 
Para que pudéssemos evoluir, aprender, e portanto, adquirir méritos do esforço colocado a serviço da conquista da felicidade, cercou-nos de inúmeros recursos. Entre eles estão as maravilhas produzidas pela natureza. Desde o espetáculo do nascer do sol que soa como amável e silencioso convite ao trabalho -, às frutas ou perfume das flores, à condição de seres sociais que se relacionam para o mútuo crescimento e mesmo a uma infinidade de tesouros que nem percebemos. Sempre estão a nossa volta e o espaço desta página seria insuficiente para relacionar.
Colocou-nos num planeta rico de possibilidades e perspectivas. Dotou o planeta de água, fauna e flora abundantes; deu-nos os animais, pássaros e outros seres como companheiros de viagem e ainda escalou experimentados irmãos mais velhos que visitam o planeta periodicamente para ensinar o caminho do acerto e da felicidade. Entre eles, o maior de todos, Jesus de Nazaré, mensageiro do Evangelho, porta-voz direto do Pai Criador e que vivenciou em si mesmo o que ensinou.
Diante das possibilidades abertas, a humanidade vai caminhando, errando, acertando, aprendendo. 
Descobrimos nossas próprias leis, estamos pesquisando o que ainda nos intriga e lutamos contra dificuldades e obstáculos que são próprios e naturais de nosso atual estágio evolutivo. Sim, porque somos criaturas em caminhada, imperfeitos, inacabadas.
O tempo nos levará à perfeição relativa, quando estaremos promovidos à condição de cooperadores da grandiosa obra de Deus.
Essas reflexões todas convidam-nos a pensar com mais seriedade sobre a vida no planeta. Não estamos aqui a passeio. Também não estamos no planeta pela primeira nem última 
vez. Somos todos irmãos, devemo-nos solidariedade recíproca e cumprimos um justo programa de auto-aperfeiçoamento através de sucessivas existências (que chamamos reencarnação), cuja finalidade é o progresso individual e coletivo. E neste 
coletivo incluímos toda a sociedade do planeta, em todos os sentidos e níveis que se queira analisar.
Aqui podemos esconder sentimentos nas aparências disfarçadas do rosto. 
Nos intervalos entre as existências mostramo-nos quais somos realmente, sem disfarces, o que determina o local que mais sintonizamos. Mas tudo isso integra um processo de crescimento e aprendizado.
No geral, devemos entender que, como filhos de um Pai Bondoso e Justo, que ama profundamente suas criaturas, fica o dever do auto-aprimoramento intelecto-moral, único instrumento real de equilíbrio e felicidade. E consideremos que tudo isto enquadra-se até num dever de gratidão a tudo que recebemos diariamente de Deus, o Pai de todos nós. E pensemos que o auto-aprimoramento intelecto-moral nos levará pelo menos a duas conseqüências inquestionáveis: dominaremos o egoísmo feróz que ainda nos domina
(o que determinará o fim da onda de sofrimentos que abate o planeta) e partiremos, porque mais conscientes, aos deveres da solidariedade que, por conseqüência, trarão o equilíbrio que esperamos.

Autor
Orson Carrara


2 Comentários:

Jorge Alves disse...

Oi amigo parabéns por mais esse blog de divulgação da doutrina Kardecista ou espirita como queira, as mensagens de diversos autores é espetacular parabéns mais uma vez.
Abraços fraternos desse amigo.
Jorge Alves

Julieta Vieira disse...

Bom dia Vanderlei, que lindo está seu espaço amigo sempre com reflexões espirituais, parabéns, bjs nesse coração imenso.
Julieta Vieira